Escalo do sul
Nome científico - Squalius pyrenaicus
Época de reprodução - Guadiana: Abril-Julho; Guadalquivir: Abril-Julho(femeas >101mm); Maio-Junho (femeas<100mm); Tejo: Maio a Junho (Sorraia).
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Nos rios Ardila, Bazágueda, Caia, Degebe, Guadiana, Meimoa, Nabão, Sado, Sever, Sôr, Sorraia, Tejo, Xévora e Zêzere. Barragem de Apertadura, Belver, Cabril, Capinha, Montargil, Monte Novo e Vale do Gaio. Ribeiras costeiras do Oeste até ao Algarve e afluentes do Guadiana.
Espécie de tamanho médio, de corpo alongado com cabeça grande e boca terminal. A base das escamas está geralmente pintada de negro. O perfil da cabeça é pontiagudo. A barbatana dorsal tem 8 raios ramificados. O terceiro osso sub-orbital é largo.
Habitat
O escalo-do-sul é uma espécie ubíqua que está presente em rios até ordem 5, surgindo principalmente em zonas de montante (locais com maior altitude). Prefere locais dos rios com cobertura vegetal (arbustiva, arbórea e vegetação aquática), baixa velocidade de corrente. O escalo-do-Sul encontra-se associado a habitats com pouca profundidade, cobertura de vegetação aquática, com corrente fraca a moderada e com substrato de granulometria fina. No rio Sorraia os adultos do Escalo encontram-se no rio principal e os juvenis nos tributários mais pequenos.
Alimentação
O escalo-do-Sul é uma espécie insectívora no entanto alimenta-se de outras presas para além de insectos, nomeadamente moluscos, peixes, crustáceos, anfíbios, matéria vegetal e ácaros. Entre os insectos prefere larvas de efemerópteros (caenídeos) e dípteros (quironomídeos, simulídeos), coleópteros adultos, formicídeos, larvas de tricópteros (hidropsiquídeos).
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